sábado, 12 de maio de 2012

Momento de reflexão – Questão final do curso
Por  Claudia Bertasso

Todo processo de aprendizagem é válido. Procuro, sempre, estar buscando e aplicando coisas novas nas minhas aulas. Fazer o curso me proporcionou refletir e aprender novas práticas pedagógicas contemplando a leitura e escrita. Diferença entre alfabetização e letramento, foi, para mim, uma novidade.  Um processo importante pelo qual, educadores e educando estão vivendo. Com o advento da internet estamos vivenciando um novo processo da linguagem onde nós professores somos imigrantes digitais e temos que buscar recursos para nos adequarmos e adequarmos o nosso método de trabalho a essa realidade. Cursos como esse são fundamentais para a troca de experiência e a vivencia de /com outros profissionais em diferentes rincões do estado. Construir o blog foi muito produtivo e poder colocar ali nossas experiências onde todos teriam acesso e poderiam elogiar criticar, ajudar, opinar... Foi gratificante. Não sabia montar blogs, estudei e agora não quero deixar de lado, quero alimentá-lo com novos relatos de experiência. Acho que o mais difícil foi, para mim, uma profissional da área de exatas estar sob os holofotes dos professores de língua portuguesa, temos a mesma paixão pela língua, mas na hora de escrever não tenho a mesma lapidação .Trabalhar em equipe foi e é um processo muito natural, uma vez que minha proposta de trabalho  em Física é o Ensino Cooperativo, minhas aulas são todas em grupos. Sempre estimulei o trabalho em equipe. Durante o curso, montei um projeto de leitura em uma das escolas que trabalho – O momento de Leitura. 15 minutos semanais que os alunos tiram para ler um livro de sua preferência, no final do curso o projeto estará completando um mês, um mês e muito bem sucedido, os alunos adoram e participam muito. Ensiná-los a gostar da leitura esse é o objetivo. Desafios são importantes, temos que lembrar que tudo o que fazemos, fazemos para nós mesmos. Sempre vamos encontrar dificuldades, eu procuro saná-las, enfrentando, perguntando e pesquisando. Espero que tenha outros cursos como este para que eu possa me aprofundar mais na questão da leitura e escrita no universo digital.

LEMBRANDO NOSSAS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS
por Eliane Conti

Lendo o relato de uma primeira experiência com a leitura dos vários participantes da turma 22, foi possível observar que todos, os que aprendemos a gostar de ler, iniciamos nossa prática de leitura, a partir de um incentivo.

Alguns de nós ganhamos de alguém da família um livro de histórias infantis; outros ouviram de alguém relatos de histórias infantis; outros tiveram oportunidade de manusear, mesmo sem dominar a linguagem escrita, livros infantis ou gibis; outros, ainda, adentraram o mundo da fantasia das histórias infantis, através de programas de rádio que veiculavam as histórias e contos infantis.

O fato é que todos iniciamos a partir de um incentivo específico. Isto prova que o incentivo é fundamental para despertar alguém para a prática da leitura. Portanto, é de suma importância que todo professor, seja de língua portuguesa ou não, precisa encontrar uma forma de incentivar os alunos a lerem.

Aqui no nosso Blog temos as matérias "Relato de Experiência" e "Revistas Infantis", mostrando como demos os nossos primeiros passos na caminhada das práticas de leitura.
Experiência de leitura do Módulo 2-2
por Eliane Conti
Revistas Infantis

Quando tinha oito anos de idade, um dia, minha mãe me deu de presente algumas revistas infantis, com as histórias clássicas da literatura universal: "A Branca de Neve e os Sete Anões", "A Cinderela", "Os Três Porquinhos", "Rapunzel", etc. Foi a partir daí que comecei a ler e não parei mais. Inclusive, o livro mais grosso que li num único dia foi "Sem Família", de 315 páginas.

No período do Ensino Fundamental, estudava na parte da tarde. Então, acordava lá pelas oito da manhã e até às nove horas, já estava sentada, lendo, e lia até ver o fim do livro. Quando cursava o Ensino Médio, estudava de manhã. Então, lia na parte da tarde. Como minha mãe tinha uma biblioteca em casa, todos os dias, eu ia de prateleira em prateleira para escolher o que ia ler naquele dia. Havia também a biblioteca circulante que ela havia montado na escola - também lia livros de lá.


Meu lugar de leitura era a sala. Minha avó, sentada na cadeira de balanço, fazendo crochê, e eu, ao lado, numa poltrona, lendo. Ela perguntava: "- Ane, (me chamava assim) que tanto que você lê, hein?! Assim vai gastar as vistas!" E eu respondia: - que nada, vó. Não gasta não! E continuava livro adentro.

Ler é navegar nas águas férteis da imaginação, através da visão e da percepção de mundo de um




Nossa colaboradora Eliane Conti...
por Eliane Conti

Sou professora de português/inglês, efetiva em português. Graças a Deus, este é o meu último ano. Sempre gostei de escrever e de analisar textos. Fui ATP na Delegacia de Ensino de Lins por quase 4 anos. Durante vários anos da minha vida, ministrei cursos de comunicação social. Trabalhei com educação e comunicação popular. Ministrei cursos de Leitura Crítica da Comunicação Social em diversas cidades e Estados deste País. Toda esta experiência foi fora da rede pública. Sempre gostei da linguagem jornalística. Fundei um jornal em Promissão/SP, cuja circulação era regional. O jornal, hoje, pertence a outro dono, mas ainda circula. O dia, para mim, poderia ter mais horas, pois sempre me falta tempo para fazer o que desejo fazer.Sou casada e tenho uma filha.