quinta-feira, 10 de maio de 2012

Compartilhando textos com nossos colegas de curso.


Um Cadáver na Soleira da Porta
por Eliane Conti



Neste último sábado, 21 de abril, Altair de Almeida Cavalcanti, auxiliar de escritório, viúvo e residente à Rua Marajoara, 120, do Bairro São João, nesta cidade, foi surpreendido, logo cedo, por um defunto inesperado.

Ao acordar, consultou o relógio de cabeceira, levantou-se e foi ao banheiro. Logo após escovar os dentes e lavar o rosto, ouviu a campainha da porta tocar. Estranhou o fato, mas enxugou-se às pressas e saiu rapidamente do banheiro. Caminhou direto até à porta da sala, introduziu a chave na fechadura, girou e abriu a porta. Mas qual não foi a sua surpresa! Deu de cara com um fulano caído bem na soleira de sua porta!

O sujeito aparentava uns 30 anos, estava mal vestido e era um desconhecido. Correu o olhar pelas proximidades do local e constatou que não havia mais ninguém por perto. Abaixou-se, tocou o homem com os dedos e sentiu que o corpo já estava frio e rígido. Percebeu que, de fato, tinha mesmo um cadáver na soleira de sua porta!

Altair sentiu o ar faltar dentro do peito e quase desmaiou junto ao defunto que jazia estendido ali. Mas, passado o primeiro impacto, correu para o telefone. Discou o número da Central de Polícia e informou o funesto ocorrido.


Postado por Eliane Ramalho Conti no blog Abrindo portas para a leitura em 1 de maio de 2012 18:31